martes, 26 de julio de 2011

Mitú Vaupés - A troca Intercultural na Construcao das Cidades Amazónicas

por Juan Carlos Peña Márquez [*]

“I offer you explanations of yourself, theories about yourself,
authentic and surprising news of yourself”
Jorge Luis Borges

Introducao
O desenvolvimento desta pesquisa sobre Mitú significou uma volta à problemática que abrange a etnografia sobre os povos indígenas do Vaupés (Amazônia colombiana), a análise sociológica sobre os processos de colonização da Amazônia, a mestiçagem, e a cidade como cenário de encontro da interculturalidade 


Troca é tal vez a palavra que mais usaremos no desenvolvimento desta análise, porque representa desde a troca usada na antropologia, até a sua extensão à cidade e seus intercâmbios culturais, institucionais e simbólicos

Começamos com uma leitura conceitual da troca, para passar a um aproveitamento das etnografias feitas sobre o Vaupés e do trabalho de campo desenvolvido nesta pesquisa que culminou numa parceria com a prefeitura de Mitú e o desenvolvimento de uma mesa participativa para a elaboração de mapas sociais com as comunidades dos bairros da cidade

Fazer de uma cidade amazônica o objeto de estudo significa conhecer a etnografia dos povos que nela convivem, mas significa também, fazer uma etnografia da transformação que o urbano produz nos povos indígenas. Isto acompanhado de um processo de [...]

[*] O autor do presente artigo é doutorando do programa de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas Brasil, e becario do Programa de becas CLACSO-Asdi para investigadores semisenior de América Latina y el Caribe 2003-2005, Poder y nuevas experiencias democráticas en América Latina y el Caribe



Documento completo 
http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/ar/libros/becas/semi/2005/poder/marque.pd
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“La gran serpiente del Amazonas, con sus selvas y sus mitos, es una garantía de vida para todo el planeta, pero ella plantea un desafío a la sensatez humana: lo que da la selva, sólo puede darlo para todos, para las comunidades y finalmente para la humanidad; quien quiera obtener
beneficios sólo para sí, quien quiera derivar de ella rentabilidades mezquinas tendrá que destruirla, y con ella destruir el futuro” (Ospina, 2000: 75)

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